As Absurdas e Ignorantes Leis Judias
ou Como Iavé Condenou à Morte Raparigas Inocentes

Hernán Toro


É bem sabido por qualquer pessoa com o mínimo de conhecimentos médicos que o hímen nunca foi nem será garantia de virgindade. Entre outras coisas, há hímenes muito "elásticos" que não se rompem no coito e não sangram. Há ocasiões em que o hímen se rompe devido a algum tipo de esforço físico muito antes da primeira relação sexual, por exemplo, em jogos infantis bruscos. Há hímenes anelares que não se rompem e até há mulheres que nascem com um hímen vestigial.

Ou seja, o critério tribal e machista do sangue nos lençóis para garantir a virgindade da esposa na noite de núpcias não é senão uma prática machista, bárbara, torpe e injusta.

Que se passa com a lei do todo-amoroso pai Iavé?

Vejamos outra das leis do Deus de amor "ditadas a Moisés" pelo mesmíssimo Iavé, em Deuteronômio 22:13-21.

[13] "Caso um homem tome esposa e realmente tenha relações com ela, e venha a odiá-la, [14] e ele a tenha acusado de atos notórios e lhe tenha dado má fama, e tenha dito: 'Esta é a mulher que tomei, e passei a chegar-me a ela e não achei nela evidência de virgindade', [15] então o pai da moça e a mãe dela têm de tomar a evidência da virgindade da moça e apresentá-la aos anciãos da cidade, junto ao portão dela; [16] e o pai da moça tem de dizer aos anciãos: 'Dei minha filha a este homem por esposa e ele passou a odiá-la. [17] E eis que a acusa de atos notórios, dizendo: "Não achei na tua filha evidência de virgindade." Ora, esta é a evidência da virgindade de minha filha.' E eles têm de estender a capa diante dos anciãos da cidade. [18] E os anciãos daquela cidade têm de tomar o homem e têm de discipliná-lo. [19] E têm de multá-lo em cem siclos de prata e dá-los ao pai da moça, porque deu má fama a uma virgem em Israel; e ela continuará a ser sua esposa. Não se lhe permitirá divorciar-se dela em todos os seus dias."

[20] "Se, porém, este assunto se provou verdadeiro, não se achando evidência de virgindade na moça, [21] então eles têm de levar a moça para fora, à entrada da casa de seu pai, e os homens da sua cidade têm de matá-la a pedradas e ela tem de morrer, porque cometeu uma ignominiosa insensatez em Israel, cometendo prostituição na casa de seu pai. Assim tens de eliminar o mal do teu meio."

Pode ver-se a lei torpe, ignorante, machista e sádica, típica de um povo de pastores incultos e bárbaros, e a sua deidade sádica, mórbida e doente, que os cristãos no seu proselitismo dizem ser um "Deus de amor".

Primeiro, utilizam um critério de virgindade absolutamente ineficiente. Muitíssimas mulheres inocentes que não sangravam na noite de núpcias morriam apedrejadas injustamente.

Por outro lado, note como se penaliza o mal: Se o homem mente, é açoitado e cobra-se dele uma indenização monetária. Se supõem que a mulher mente (algo impossível de provar com lençóis sem sangue) então paga com a sua vida.

Este é mais um exemplo das leis bárbaras que o povo de sádicos aborígenes hebreus colocou na boca da sua deidade irascível, sedenta de sangue, de ódio e de vingança. Só um néscio fundamentalista pode dizer que esta lei é "justa, sábia e inspirada" por Deus.


(N. do T.: Veja também o caso escandaloso de Números capítulo 31 versículos 17, 18 e 35 e pense como é que aqueles israelitas conseguiam determinar se uma rapariga era virgem ou não.)


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